terça-feira, 5 de novembro de 2013

Estrela com rolinho de papel higiênico

Passo a passo de estrelas de natal feitas com reciclagem de rolo de papel higiênico. Veja no passo a passo abaixo como é fácil fazer esta atividade natalina.

enfeites de natal estrelas com reciclagem de rolo de papel higiênico
Mais uma ideia com reciclagem para seu natal. Usando um passo a passo parecido com o das flores de natal que postei AQUI, estas estrelas feitas reciclagem de rolinhos de papel higiênico ficam realmente lindas...

Depois de prontas, é só passar um cordão e pendurar na sua árvore de natal.
Vamos aprender a fazer? Veja o passo a passo.
DICA: Se quiser estrelas coloridas é só colar glitter colorido.


Read more:http://www.pragentemiuda.org/2011/11/estrelas-com-rolinho-de-papel-higienico.html#ixzz2jnX8H9V9

Atividade: Ditado Programado.

Ditado programado: 
Fiz 18 fichinhas para vocês para ditado programado.
Para estimular escrita e vocabulário das palavras.

















Fonte: http://meustrabalhospedagogicos.blogspot.com.br/2013/11/ditado-programada-silabas.html#more

domingo, 3 de novembro de 2013

Atividades para Educação Infantil - Borboletinha.







Fonte:  Meus Trabalhos Pedagógicos, Atividades e Projetos para Educação Infantil 

sábado, 2 de novembro de 2013

Jogo: Alfabeto com tampinhas de pet.

Alfabeto móvel com tampinha pet e EVA é uma sugestão de atividade que vai ajudar muito na alfabetização de seus alunos, principalmente para aqueles que tem mais dificuldade de aprendizagem. 

Este material de apoio foi feito com tampinhas pet e letras de EVA, adoro material pedagógico feito com reciclagem, a gente ensina e conscientiza ao mesmo tempo. 

alfabeto com feito com tampinhas pet e eva para alfabetizar

Pra fazer basta escolher 26 tampinhas de garrafa pet, da mesma cor ou coloridas e colar sobre elas as letrinha de EVA. As letras podem ser feitas também de papel ou escritas com pincel. O jogo consiste em completar a ficha alfabética abaixo, clique para ampliar!
alfabeto com feito com tampinhas pet e eva para alfabetizar
DICA:  Com esta ideias você também pode trabalhar as famílias silábicas. Outra dica muito legal: use tampas maiores (como de toddy ou de nescau) e você terá um alfabeto em tamanho maior para trabalhar com alunos especiais ou alunos menores.

Fonte: http://www.pragentemiuda.org/2013/08/atividade-para-alfabetizar-com.html

Atividades Proclamação da República


Deodoro da Fonseca: executor de uma mudança construída ao longo do tempo.
O processo histórico em que se desenvolveu o fim do regime monárquico brasileiro e a ascensão da ordem republicana no Brasil perpassa por uma série de transformações em que visualizamos a chegada dos militares ao poder. De fato, a proposta de um regime republicano já vivia uma longa história manifestada em diferentes revoltas. Entre tantas tentativas de transformação, a Revolução Farroupilha (1835-1845) foi a última a levantar-se contra a monarquia.

Podemos destacar a importância do processo de industrialização e o crescimento da cafeicultura enquanto fatores de mudança sócio-econômica. As classes médias urbanas e os cafeicultores do Oeste paulista buscavam ampliar sua participação política através de uma nova forma de governo. Ao mesmo tempo, os militares que saíram vitoriosos da Guerra do Paraguai se aproximaram do pensamento positivista, defensor de um governo republicano centralizado.

Além dessa demanda por transformação política, devemos também destacar como a campanha abolicionista começou a divulgar uma forte propaganda contra o regime monárquico. Vários entusiastas da causa abolicionista relacionavam os entraves do desenvolvimento nacional às desigualdades de um tipo de relação de trabalho legitimado pelas mãos de Dom Pedro II. Dessa forma, o fim da monarquia era uma opção viável para muitos daqueles que combatiam a mão de obra escrava.

Até aqui podemos ver que os mais proeminentes intelectuais e mais importantes membros da elite agroexportadora nacional não mais apoiavam a monarquia. Essa perda de sustentação política pode ser ainda explicada com as consequências de duas leis que merecem destaque. Em 1850, a lei Eusébio de Queiroz proibiu a tráfico de escravos, encarecendo o uso desse tipo de força de trabalho. Naquele mesmo ano, a Lei de Terras preservava a economia nas mãos dos grandes proprietários de terra.

O conjunto dessas transformações ganhou maior força a partir de 1870. Naquele ano, os republicanos se organizaram em um partido e publicaram suas ideias no Manifesto Republicano. Naquela altura, os militares se mobilizaram contra os poderes amplos do imperador e, pouco depois, a Igreja se voltou contra a monarquia depois de ter suas medidas contra a presença de maçons na Igreja anuladas pelos poderes concedidos ao rei.

No ano de 1888, a abolição da escravidão promovida pelas mãos da princesa Isabel deu o último suspiro à Monarquia Brasileira. O latifúndio e a sociedade escravista que justificavam a presença de um imperador enérgico e autoritário, não faziam mais sentido às novas feições da sociedade brasileira do século XIX. Os clubes republicanos já se espalhavam em todo o país e naquela mesma época diversos boatos davam conta sobre a intenção de Dom Pedro II em reconfigurar os quadros da Guarda Nacional.

A ameaça de deposição e mudança dentro do exército serviu de motivação suficiente para que o Marechal Deodoro da Fonseca agrupasse as tropas do Rio de Janeiro e invadisse o Ministério da Guerra. Segundo alguns relatos, os militares pretendiam inicialmente exigir somente a mudança do Ministro da Guerra. No entanto, a ameaça militar foi suficiente para dissolver o gabinete imperial e proclamar a República.

O golpe militar promovido em 15 de novembro de 1889 foi reafirmado com a proclamação civil de integrantes do Partido Republicano, na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. Ao contrário do que aparentou, a proclamação foi consequência de um governo que não mais possuía base de sustentação política e não contou com intensa participação popular. Conforme salientado pelo ministro Aristides Lobo, a proclamação ocorreu às vistas de um povo que assistiu tudo de forma bestializada.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

Fonte: Brasil Escola.









Fonte: Google Imagens.

Sugestão de Atividade: Bandeira do Brasil.









Fonte: Google imagens.

Atividades para colorir Proclamação da República






Fonte: http://espacoeducar-liza.blogspot.com.br

Hipóteses de Alfabetização segundo Emília Ferreiro e Ana Teberosky




Por acreditarem que a criança busca a aprendizagem na medida em que constrói o raciocínio lógico e que o processo evolutivo de aprender a ler e escrever passa por níveis de conceitualização que revelam as hipóteses a que chegou a criança, Emília Ferreiro e Ana Teberosky definiram , em seu Psicogêne da Língua Escrita, cinco níveis:

• Nível 1: Hipótese Pré-Silábica;
• Nível 2: Intermediário I;
• Nível 3: Hipótese Silábica;
• Nível 4: Hipótese Silábico-Alfabética ou Intermediário II;
• Nível 5: Hipótese Alfabética.


A caracterização de cada nível não é determinante, podendo a criança estar em um nível ainda com características do nível anterior. Essas situações são mais frequentes nos níveis Intermediários I e II, onde frequentemente podemos nos deparar com contradições na conduta da criança e nos quais se percebe a perda de estabilidade do nível anterior e a não estabilidade no nível seguinte, evidenciando o conflito cognitivo.

• Nível 1: Hipótese Pré-Silábica;
A criança:
- não estabelece vínculo entre fala e escrita;
- demonstra intenção de escrever através de traçado linear com formas diferentes;
- usa letras do próprio nome ou letras e números d\na mesma palavra;
- caracteriza uma palavra como letra inicial;
- tem leitura global, individual e instável do que escreve: só ela sabe o que quis escrever;


• Nível 2: Intermediário I;
A criança:
- começa a ter consciência de que existe alguma relação entre pronuncia e a escrita;
- começa a desvincular a escrita das imagens e os números das letras;
- conserva as hipóteses da quantidade mínima e da variedade de caracteres.




• Nível 3: Hipótese Silábica;
A criança:
- já supõe que a escrita representa a fala;
- tenta fonetizar a escrita e dar valor sonoro às letras;
- já supõe que a menor unidade de língua seja a sílaba;
- em frases, pode escrever uma letra para cada palavra.

• Nível 4: Hipótese Silábico-Alfabética ou Intermediário II;
A criança:
- inicia a superação da hipótese silábica;
- compreende que a escrita representa o som da fala;
- passa a fazer uma leitura termo a termo; (não global)
- consegue combinar vogais e consoantes numa mesma palavra, numa tentativa de combinar sons, sem tornar, ainda, sua escrita socializável. Por exemplo, CAL para cavalo.

• Nível 5: Hipótese alfabética.
A criança:
- compreende que a escrita tem função social;
- compreende o modo de construção do código da escrita;
- omite letras quando mistura as hipóteses alfabética e silábica;
- não tem problemas de escrita no que se refere a conceito;
- não é ortográfica e nem léxica.

A alfabetização não é mais vista como sendo o ensino de um sistema gráfico que equivale a sons. Um aspecto que tem que ser considerado nessa nova perspectiva é que a relação da escrita com a oralidade não é uma relação de dependência da primeira com a segunda, mas é antes uma relação de interdependência, isto é, ambos os sistemas de representação influenciam-se igualmente.
Temos então que a concepção que em geral se faz a respeito da aquisição da linguagem escrita, corresponde a um modelo linear e “positivo” de desenvolvimento, segundo o qual a criança aprende a usar e decodificar símbolos gráficos que representam os sons da fala, saindo de um ponto ‘x’ e chegando a um ponto ‘y’.
O dia a dia apresentado pelos alunos que ingressam nas séries iniciais, mostra-se preocupante, considerando que a cada momento, o educador encontra-se diante de alguns obstáculos, principalmente quando se refere à leitura e suas interpretações. Essa dificuldade embora comuns se difunde em outras, como interpretação de textos, ditado, cópia e etc..., o que numa linguagem atual se reporta às técnicas de redação. Entende-se que cada aluno apresenta sua dificuldade, alguns tem bloqueios para escrever, expressar suas emoções, falar etc. Nesse contexto, o professor precisa estar atento a essas dificuldades, a fim de criar mecanismo para seu enfrentamento, reconhecendo que na fase inicial, a criança absorve o que lhe é repassado e incorpora valores que no decorrer da vida escolar, se contemporizam com outros, podendo gerar conflito ou dificuldades. 

Autora do texto: Maira Haydée Goellner
Pós Graduada em Psicopedagogia Institucional.
Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Amazonas. UFAM
 Professora de Educação Infantil pela rede municipal de ensino.
SEMED AM
 
Fonte: http://espacoeducar-liza.blogspot.com.br/2011/06/hipoteses-de-alfabetizacao-segundo.html

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

USO DE JOGOS DE REGRAS NO ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO


Em decorrência do baixo desempenho dos alunos nas escolas, uma quantidade cada vez maior de crianças tem chegado aos consultórios de psicopedagogia apresentando dificuldades de aprendizagem em matemática. Tanto na atuação clínica psicopedagógica quanto na atuação escolar faz-se necessário um atendimento especializado nesta área de conhecimento. O desempenho que os alunos vêm demonstrando, sem dúvida, justifica o desenvolvimento de uma metodologia de trabalho capaz de promover uma aprendizagem significativa dos conceitos e procedimentos matemáticos, em particular, nas primeiras séries do ensino fundamental.

Os Jogos sob um Enfoque Psicopedagógico

A brincadeira e o jogo constituem-se uma necessidade humana e interferem diretamente no desenvolvimento da imaginação, da representação simbólica, da cognição, dos sentimentos, do prazer, das relações, da convivência, da criatividade, do movimento e da auto-imagem dos indivíduos. Muitos educadores desvalorizam a brincadeira acreditando que o mais importante na escola é aprender a ler e escrever. Não levam em conta que todo o desenvolvimento que a brincadeira traz para os indivíduos é pré-requisito para a alfabetização. Vygotsky afirma que abrincadeira simbólica e o jogo formam uma zona de desenvolvimento proximal que pode se constituir o ponto de partida para aprendizagens formais.
Segundo Piaget , por meio do jogo a criança assimila o mundo para atender seus desejos e fantasias. O jogo segue uma evolução que se inicia com os exercícios funcionais, continua no desenvolvimento dos jogos simbólicos, evolui no sentido dos jogos de construção para se aproximar, gradativamente, dos jogos de regras, que dão origem à lógica operatória. Nos jogos de regras existe algo mais que a simples diversão e interação, pois, eles revelam uma lógica diferente da racional. Este tipo de jogo revela uma lógica própria da subjetividade tão necessária para a estruturação da personalidade humana quanto a lógica formal, advinda das estruturas cognitivas. Os jogos de regras podem ser considerados o coroamento das transformações a que criança chega quando atinge a reversibilidade do pensamento.
No jogo de regras o conseguir jogar e compreender o seu fazer implica em assimilação recíproca de esquemas e coordenação de diferentes pontos de vista. A coordenação de pontos de vista permite o descentramento do sujeito e a possibilidade de reciprocidade interpessoal com seus parceiros de atividade. Devido ao seu caráter eminentemente social, o jogo de regras favorece cooperação ao submeter as ações dos sujeitos às normas de reciprocidade.
Ao tentar resolver os problemas originados no desenvolvimento do jogo, o sujeito cria estratégias e as avalia em função dos resultados obtidos e das metas a alcançar na atividade. Os fracassos decorrentes destas ações originam conflitos ou contradições por parte do indivíduo e desencadeiam mecanismos de equilibração cognitiva . As regulações ativas geradas por este processo implicam decisões deliberadas dos indivíduos que originam novos procedimentos de jogo. Apresentam um caráter construtivo e por meio delas a retomada de uma ação é sempre modificada pelos resultados da ação anterior em um processo contínuo de modificação das ações seguintes, em função dos resultados das ações precedentes . Conhecer os meios empregados para alcançar o objetivo do jogo, bem como conhecer as razões desta escolha ou de sua modificação, implica uma reconstrução no plano da representação do que era dominado pelo sujeito como ação.
Em uma intervenção de caráter psicopedagógico, o educador deve equilibrar uma atuação mais e menos diretiva, conforme o tipo de tarefa a ser realizada pelos sujeitos . Nas tarefas verbais sua atuação pode ser mais diretiva, pois, tem como objetivo organizar a situação de aprendizagem e solicitar a re-interpretação das ações e das falas dos sujeitos.
Do ponto de vista psicopedagógico, o processo de aprendizagem envolve não somente a fala do sujeito que aprende, mas também a fala de quem ensina. Ao “pensar em voz alta” suas estratégias de ação, o educador atua como modelo de reflexão para o sujeito. Utilizados tradicionalmente como recursos clínicos a fala organizada e o uso do modelo têm obtido na escola resultados satisfatórios no ensino de diferentes áreas de conhecimento.
A utilização do jogo de regras como um recurso terapêutico ou escolar, seja por parte do psicopedagogo ou do educador, exige conhecimento de sua estrutura e clareza dos objetivos a serem atingidos.Ao se propor um jogo é preciso ter em mente o porquê de jogar, o que jogar, para quem, com que recursos, de que modo jogar, quando e durante quanto tempo jogar, e qual a continuidade desta atividade ao final de seu desenvolvimento.

Versão integral deste artigo foi publicado na Revista Teoria e Prática da Educação-2002

domingo, 27 de outubro de 2013

Vinícius: para cantar, ler e escrever


Modalidade de ensino: Séries iniciais do ensino fundamental.

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula

§  Interagir com diversos tipos de  textos  de forma lúdica, dinâmica e reflexiva.
§  Refletir acerca da leitura e escrita  avançando assim nas suas hipóteses sobre o sistema alfabético.
§  Conhecer algumas   poesias infantis de Vinícius de Moraes.
§  Estimular a sensibilidade  e criatividade.
§  Ampliar o repertório de textos que se sabe de cor.
§  Despertar o gosto e o prazer pela leitura .
§  Familiarizar-se com a escrita por meio do manuseio do computador.


Duração das atividades
2 meses


Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

§  O que os alunos sabem em relação a leitura e escrita.
§  O grau de habilidade no uso do sistema alfabético.
§  As características individuais dos alunos (pré-silábico, silábico e alfabético).


Estratégias e recursos da aula

Iniciar o projeto contando, nas rodas de leitura, a história de Noé ou exibir vídeo da história em DVD, e em seguida listar ,no quadro, com a ajuda dos alunos os possíveis  animais que poderiam ter entrado na arca. Aproveitar a lista de animais e  trabalhar com os  seus respectivos pares (masculinos e femininos). Realizar essa atividade formando   agrupamentos  produtivos(duplas) de acordo com o nível de cada aluno. Atenção professor:  Utilize o alfabeto móvel para montar  as palavras com os alunos pré-silábicos e silábicos , permitindo que façam reflexões sobre a escrita sob sua intervenção.  
Apresentar aos alunos o livro A ARCA DE NOÉ e aproveitar para identificar algumas informações na capa: ilustração, conteúdo, editora e  autor, etc. Aproveite e fale um pouco sobre o poeta Vinícius de Moraes. 

Vinícius de Moraes

ATIVIDADE 1 - Poema: O PATO
O professor deverá escrever (previamente) em papel pardo (em forma de cartaz) o poema O PATO PATETA  e em seguida afixá-la na parede da sala, em local visível e acessível, para  realizar a leitura junto com os alunos. Na sequência o professor poderá colocar o CD (disponível no youtube) com a música do poema  e em seguida cantar com os alunos. Após cantarem o poema do Pato, os alunos deverão realizar as seguintes tarefas:
§  Alfabéticos: escreverem a música de cor.
§  Pré-silábicos e silábicos :  fazerem  lista de animais com a letra P utilizando o alfabeto móvel.
§  Trabalhar versos, estrofes e rimas.
§  Todos deverão ilustrar o poema.
§  O professor poderá assumir o papel de escriba e escrever no quadro, com a ajuda dos alunos,  um texto 
narrativo sobre o pato .
§  Utilizar o poema  como quebra-cabeça   para que os alunos possam colocar os  versos e palavras na 
seqüência correta.
§  Disponibilizar o poema xerocado em forma de  texto lacunado para ser preenchido com palavras que faltam. 
Mas atenção: Alunos pré-silábicos e silábicos disponibilizar um banco de palavras para realizar esta atividade.

CD Arca de Noé

Arca de Noé

Exemplo de texto lacunado:
O Pato (Vinícius de Moraes)
 

Lá vem o ..................
Pata ..................,
pata ........................
La vem o ......................
Para ver o que é que há.


O Pato .............................
Pintou o ........................
Surrou a ........................
Bateu no .........................
Pulou do .........................
No pé do ..........................
Levou um .........................
Criou um .........................
Comeu um .......................
De ..............................
Ficou ..............................
Com dor no ..................
Caiu no ...........................
Quebrou a .................
Tantas fez o .................
Que foi pra ....................


ATIVIDADE 2 - Poema : A PULGA

A Pulga
Vinícius de Moraes


Um, dois, três
Quatro, cinco, seis
Com mais pulinho
Estou na perna do freguês

Um, dois, três
Quatro, cinco, seis
Com mais uma mordinha
Coitadinho do freguês

Um, dois, três
Quatro, cinco, seis
Tô de barriguinha cheia

Tchau
Good bye
Auf Wedersehen


Para trabalhar o poema A PULGA, o professor deverá utilizar a mesma sequência de
 trabalho desenvolvida no poema O PATO :
§  Escrever o poema em papel pardo, fixar o cartaz na parede, fazer leitura coletiva e individual.
§  Cantar o poema com os alunos.
§  Trabalhar com lista de palavras (animais nocivos ao homem).
§  Trabalhar a escrita dos números de 1 a 10.
§  Os alunos alfabéticos devem escrever o texto de cor e os pré-silábicos e
silábicos  utilizar alfabeto móvel para montar palavras do poema.
§  Ilustrar o poema.
§  Trabalhar com lista de palavras no diminutivo (nh) .
§  Aproveitar o tema  e trabalhar com anúncios ( texto informativo )
sobre orientações para a prevenção de doenças transmitidas por animais (raiva, calazar, etc). 
§  Fazer, coletivamente, uma lista de cuidados que devemos ter com nossos bichinhos de estimação.
                                                              
ATIVIDADE 3 - Poema: A CASA

A Casa
Vinícius de Moraes


Era uma casa
Muito engraçada
Não tinha teto
Não tinha nada
Ninguém podia
Entrar nela não
Porque na casa
Não tinha chão
Ninguém podia
Dormir na rede
Porque na casa
Não tinha parede
Ninguém podia
Fazer pipi
Porque penico
Não tinha ali

Mas era feita
Com muito esmero
Na rua dos bobos
Número zero.



Confeccionar cartaz com o poema A CASA e fixar na sala de aula. 
Levar CD com a música do poema e cantar com os alunos.
§  Ilustrar o poema.
§  Trabalhar versos, rima e estrofes.
§  Fazer leitura coletiva do poema com os alunos e pedir que  identifiquem, no cartaz, algumas  palavras . 
Exemplo: Ana, onde está a palavra CASA no poema do Vinícius? Venha até aqui a frente identificar no cartaz.
 Muito bem! Com que letra começa a palavra CASA turma? Quantas letras tem a palavra CASA? Vamos contar juntos? Quantos pedacinhos(sílabas) tem essa palavra? Vamos contar nas palminhas? CA-SA ...muito bem, dois pedacinhos (duas sílabas). Que outras palavras vocês conhecem iniciam com essa mesma letra? Vamos escrever uma lista de palavras que iniciem com a letra C? 
Professor, faça outras perguntas desse tipo escolhendo outras palavras do poema. Observe que esse tipo de atividade fará com que  o aluno pré-silábico  e silábico reflita acerca da leitura e escrita  avançando assim nas suas hipóteses sobre o sistema alfabético.
O poema  A CASA  poderá ser  aproveitado também para trabalhar conceito de família  .Os alunos poderão pesquisar sua árvore genealógica, fazer dobraduras em origami de casa, e  pesquisar seus endereços com os pais.Identificar tipos de moradias diferentes e listar os materiais usados  para se construir uma casa. Na sequência pedir que os alunos elaborem um texto sobre o lugar onde moram. Utilizar o texto de um aluno silábico-alfabético e realizar correção coletiva, sem identificar o nome do autor. 
Origami CASA
Origami CASA

ATIVIDADE 4 - Poema: O RELÓGIO

O Relógio
Vinícius de Moraes


Passa tempo, tic-tac
Tic-tac, passa hora
Chega logo, tic-tac
Tic-tac, vai-te embora

Passa, tempo
Bem depressa
Não atrasa

Não demora
Que já estou
Muito cansado
E já perdi toda alegria
De fazer meu tic-tac

Dia e noite
Noite e dia
Tic-tac
Tic-tac
Dia e noite
Noite e dia

§  Fazer leitura coletiva do poema fixado na parede da sala.
§  Cantar o poema (utilizar CD) .
§  Escrever lista de palavras com R.
§  Fazer lista dos dias da semana e dos meses do ano ( professor, leia depois cada 
palavra com os alunos, identifique meses que começam
 com a mesma letra , que tem o mesmo número de sílabas,
 identifique o mês em que os alunos fazem aniversário, etc. Faça o mesmo com os dias da semana).
§  Montar calendário,identificando os feriados , dias úteis da semana e finais de semana.

ATIVIDADE 5 - Poema: A FOCA

A Foca
Vinícius de Moraes


Quer ver a foca
Ficar feliz?
É por uma bola
No seu nariz.

Quer ver a foca
Bater palminha?
É dar a ela
Uma sardinha.

Quer ver a foca
Comprar uma briga?
É espetar ela
Na barriga!

§  Assim como os outros poemas este também deverá ser escrito no cartaz e afixado em sala de aula.
§  Fazer leitura coletiva do poema.
§  Cantar o poema com os alunos.
§  Ilustrar o poema.
§  Escrever lista de palavras que iniciam com a letra F.
§  Escrever texto coletivo ( professor assume o papel de escriba) sobre a foca ou outros 
animais que vivem no circo. 

OBSERVAÇÕES:
§  Como forma de estimular mais ainda a leitura , convide algumas mães para 
participar do projeto lendo poemas de outros autores para as crianças ,
tornando-se, assim,  um momento especial para os   filhos. 
§  Em todas as etapas do projeto devem ser realizadas   atividades diversificadas 
de aprendizagem problematizadoras e desafiadoras que
 levem  os alunos a refletirem  acerca da leitura e escrita.
§  Use o barbante  e massinha   para modelar a grafia correta das letras 
sempre relacionando-as com  a escrita de palavras (alunos pré-silábicos ) .
§  Realize atividades em dupla considerando os níveis de aprendizagem próximos dos 
alunos em relação a leitura e escrita.
§  Aproveite para colocar em ordem alfabética as palavras escritas nas listas.
§  Realize atividades de cruzadinhas envolvendo adivinhações sobre os animais.
§  Peça que recortem e colem  letras e jornais ou revistas  para montarem  palavras no caderno.
§  Brinque de Bingo com nomes de animais e objetos.
§  Utilize o alfabeto móvel para construir frases relacionadas aos poemas.
§  Promova Jogos de sílabas e letras .
§  Faça auto  ditado utilizando gravuras com as palavras dos poemas .
§  Estimule a escrita dos poemas que os alunos já conhecem de cor.

Professor, quando as atividades de leitura e escrita realizadas em sala de aula possibilitam a criança participar e interagir de forma concreta, ela vai ,aos poucos, construindo idéias sobre como se lê e escreve, por isso não se preocupe em encher o quadro com atividades longas e cansativas para o aluno responder , o mais importante, porém, é trabalhar com atividades  que permitam aos alunos  refletirem acerca da leitura e escrita e para isso a  qualidade das atividades torna-se mais importante que a quantidade.
No laboratório de informática:
§  Peça que os alunos ilustrem as poesias de Vinícius no Tux;
§  Oriente os alunos a escreverem  as letras dos poemas  no Writer.
§  Imprima os textos e as imagens produzidas pelos alunos.
§  Produzam  um livro de poemas com os materiais do  lied (imagens e texto) e apresentem  uma cantata com as músicas aprendidas, para a comunidade escolar.
§  Grave as poesias cantadas em CD e distribua entre os alunos(eles vão adorar!).

Recursos Complementares
Origami :
Vídeo Arca de Noé (vídeo)
O Pato Pateta (vídeo)
A Casa (vídeo)
A Pulga (vídeo)
A FOCA (vídeo)
Avaliação

§  A avaliação , processual e contínua , deverá ser  realizada em todas as etapas do projeto envolvendo a observação, participação, realização de atividades, interesse dos alunos e análise reflexiva constante  das tarefas desenvolvidas em sala de aula para que assim o professor possa perceber os avanços , necessidades e dificuldades dos alunos e fazer as intervenções necessárias.
§  Elaborar um portfólio individual, em relação a evolução da escrita,  
que mostre o que cada aluno aprendeu durante o projeto.